sábado, 6 de dezembro de 2014

O cérebro de Einstein

Albert Einstein foi um dos intelectuais mais importantes do século XX.
Suas contribuições não se resumem ao avanço teórico da física, e sua influência
por causa da física gerou muita atenção para suas ideias contra a guerra e o patriotismo
violento, suas ideias a favor de uma espécie humana intelectual, artística e espiritual.
A obra "Como eu vejo o mundo" é interessante para quem tiver mais curiosidade.

Einstein fez grandes descobertas sem se especializar demais em sua área. Ele era
muito interessado pela arte e em especial pela filosofia. Seus ideais foram muito intensos.
Nem todos os humanos podem se orgulhar de feitos e qualidades dessa espécie.

Quando Einstein recusou uma cirurgia essencial para sua sobrevivência, aos 76 anos,
ele realizou um último feito raro, o de escolher a hora da própria morte.
Não havia muito a ser descoberto na autópsia. A causa da morte foi a hemorragia
interna causada por uma ruptura em sua aorta abdominal.

Porém, um médico do hospital chamado Thomas Harvey estava disposto a
quebrar as regras do hospital para que a humanidade pudesse um dia descobrir
o segredo da genialidade. Ele removeu o cérebro de Einstein para que ele fosse
preservado e um dia estudado por uma neurociência mais avançada.

Isso foi genial! Mas agora estou sendo sarcástico.
Um leitor pode se perguntar, como Thomas, " Por que Einstein foi tão genial? "
Mas essa pergunta é preguiçosa. Ela busca por um dado objetivo que diferencie os
gênios dos medíocres. Talvez a diferença seja feita justamente por esse tipo de pergunta.        

Se você considera que a resposta está de fato no órgão associado ao pensamento
e não em toda a formação intelectual, em todos os valores, enfim, em todas as vivências
de Einstein, você talvez esteja procurando não a resposta mas um conforto.
Você talvez queira pensar que Einstein tinha algo biológico que você não pode ter.
A ideia de que você tem o mesmo potencial de Einstein mas não o realiza por escolha
deve ser um grande incomodo. Você precisa de mais coragem.

Se você busca aquilo que Einstein teve, abandone esse triste hábito mental
de pensar na parte como se fosse o todo, essa hábito de buscar atalhos e fronteiras claras para
aquilo que está no espírito. Esqueça os títulos de honra, as qualidade físicas, as oportunidades
materiais e todas essas desculpas. Não siga o exemplo dos arrogantes e frustrados.

Albert respondeu a pergunta de Thomas enquanto seu cérebro ainda estava no lugar
devido. Prepare seus olhos para o que se segue. É um vislumbre do Absoluto.

"Os ideais que me orientam são a bondade, a beleza e a verdade"
 Se você quer ser um gênio, compreenda a união desses ideais.    

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